Hino à Razão
Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.
Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.
Por ti, na arena trágica, as nações
Buscam a liberdade, entre clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos,
Por ti, podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!
(Antero de Quental)
Mais uma vez escuta a minha prece.
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.
Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.
Por ti, na arena trágica, as nações
Buscam a liberdade, entre clarões;
E os que olham o futuro e cismam, mudos,
Por ti, podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!
(Antero de Quental)
2 :
Mais anterianos? Que bom! Há mais poemas de Antero em muitos posts do Professorices.
O "Hino à razão" é um dos meus preferidos. O problema é que Antero, com a sua maníaco-depressiva, acabou por o estragar com um contraponto extremamente pessimista, "A fada negra".
enviado por JVC em dezembro 16, 2004 2:25 da tarde
Obrigada!
enviado por Aristarco em dezembro 18, 2004 7:29 da manhã
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