FísicosLX

sábado, outubro 16, 2004

Tycho Brahe

Tycho Brahe

Muito antes de ter visto o filme "Dead Poets Society", de Peter Weir, conheci o sussuro do "carpe diem", nestas palavras de Carl Sagan - aliás, nas de Tycho Brahe.
Tycho era o maior génio observador da época e Kepler o maior teórico. Ambos sabiam que sozinhos não seriam capazes de completar a síntese dum sistema de mundos preciso e coerente, que ambos sentiam ser possível. Mas Tycho não estava disposto a oferecer o trabalho duma vida inteira a um rival mais novo. Uma co-autoria dos resultados da colaboração, se os houvesse, era inaceitável. O nascimento da ciência moderna - o resultado da teoria e da observação - oscilou no precipício da sua desconfiança mútua. (...) No seu leito de morte, Tycho legou as suas observações a Kepler e, «na última noite do seu delírio, repetiu vezes sem conta estas palavras, como se estivesse a escrever um poema: 'Que não pareça que vivi em vão... Que não pareça que vivi em vão.'» ("Cosmos", Carl Sagan, Gradiva)

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