Lunação (de António Cidadão)
Uma das imagens que mais gostei de ver na página Astronomy Picture of the Day, e que ontem teve um bis, foi esta montagem de fotografias da Lua ao longo de uma lunação (aproximadamente 29,5 dias), do astrónomo amador português António Cidadão, que mostra um fenómeno denominado libração.
Conseguimos ver um pouco mais do que metade da Lua por duas razões. Em primeiro lugar, a órbita da Lua em torno da Terra não está no plano do equador da Terra, havendo um ângulo de 5,1 graus entre os dois - isso explica que consigamos "espreitar" um pouco mais, em cima e em baixo. Por outro lado, há uma variação da velocidade do movimento de translação da Lua em torno da Terra, fruto da primeira e da segunda leis de Kepler (órbitas elípticas e áreas iguais em tempos iguais, respectivamente), o que nos "atrasa" ou "adianta", relativamente ao nosso satélite - e isto explica que consigamos "espreitar" um pouco mais à direita e à esquerda.
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